quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

ANO novo, VIDA velha

Olá a vós que me lêem.
Estive tanto tempo fora destas lides, mas hoje teve de ser.
Acabei de ouvir o Sr. Presidente da República e não gostei.
Então o chefe supremo das Forças Armadas não tem uma única palavra para dizer aos seus homens e mulheres militares?
Que tristeza tão grande se sente, quando somos postos à margem sem razão alguma que o justifique.
Só se falou da crise e de que temos todos de ajudar. Então não chegámos onde estamos exactamente por causa da falta de uma política verdadeiramente nacional? Não foram estes nossos políticos que nos meteram na situação em que estamos, Dr. Cavaco Silva incluído? Não será que existe falta de gente capaz para governar este País? Qual é a política internacional de Portugal? Qual o nosso Espaço de Interesse Estratégico? Algum dos nossos políticos sabe sequer o que isto significa?
Todos sabemos que os políticos mandam em nós militares, nem faria sentido que fosse de outra forma. Os políticos começam e acabam uma guerra, nós estamos no meio para lhes dar poder negocial. Sempre foi assim, somos o braço armado da política internacional de Portugal. Mas salta-me uma pergunta nesta mente, talvez distorcida por uma qualquer deficiência vinda da minha profissão: E neles? Quem manda neles?
- O povo? Esse não que, se é um facto que vota neles, não vota livremente em nomes mas sim em listas de partidos, que depois podem ser alteradas por dá cá aquela palha.
- A Assembleia da República? Essa não que é constituída por eles.
- O Governo? Esse não pela mesma razão.
- Os tribunais? Esses não que quando os têm no banco dos réus não os condenam.
- O Presidente da República? Esse também não que é um dos deles.
Então quem? Já viram com certeza onde quero chegar. Eles mandam neles próprios. Ninguém manda neles.
Volto sempre à mesma ideia: faz falta alguém que meta na linha estes políticos que temos e que são de meia tigela. Faz falta um REI a PORTUGAL, que zele pela unidade e pelos interesses nacionais, pela coesão e organização do País, que ponha na ordem do dia dos políticos um País chamado PORTUGAL e não os bolsos desses mesmos políticos e dos seus familiares e amigos e que seja um chefe dos militares na verdadeira acessão da palavra.
Eu não sou pela violência gratuita, a minha arma preferida é a palavra. Mas, honra lhe seja feita, Paulo Bento, falando dos árbitros, disse que se tem de criar em Alvalade um ambiente muito menos simpático para esses senhores de modo a aumentar o respeito pela casa que visitam. Pergunto eu: porque não aplicar a mesma receita aos políticos portugueses?
Deixo-vos com esta pergunta e com os votos de um muito bom ano de 2009. Que seja um ano de viragens em Portugal.
Beijos e abraços.

1 comentário:

Anónimo disse...

Luis quando regressares dos Açores vens a tempo de concorrer para as eleições e ficas tu no lugar do Cavaco pá....votarei em ti
porta -te bem um abraço até 2010