Escreve-se tanto neste país sobre o que parece ser a hipocrisia dos governantes, mas nada se diz. E o que parece mais normal é cada um falar as suas ideias mas, quanto mais perto está da fonte do descontentamento, menos diz. Escreve-se e fala-se mas não se diz nada. Eu não sei porque tal acontece mas vou pensar alto.
Há muito pouco tempo reviu-se o acordo ortográfico da Língua Portuguesa. Para além de perdermos uma data letras noutras tantas palavras, perdemos sobretudo a face. Deixámos de ser a Nação que manda no Português, passámos a escrever Brasileiro. Passámos a falar com sotaque estranho no País de origem da Língua. Eu nunca escreverei segundo este novo acordo ou qualquer outro que prejudique tanto a imagem do meu Portugal como este.
Volto a frisar que não escrevi República Portuguesa, escrevi Portugal. O nome do meu País é Portugal. Pátria do Português Língua. A Língua que se fala na Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP) é o Português, não é o Brasileiro. Mais uma vez os nossos políticos cederam vilmente nos interesses de Portugal, mas desta vez fora longe demais, cederam na nossa Língua, um dos fundamentos para a existência de uma Nação.
Políticos como Álvaro Cunhal, que tentaram vender este País à Rússia e que enterrou mais a economia do País em ano e meio do que todos os que se lhe antecederam e sucederam (ainda está o Estado hoje a pagar indemenizações desses tempos de ocupações selváticas de propriedade privada); como Mário Soraes que, para além de vender o País à comunidade europeia (com letra pequena de propósito), conseguiu fazer a mais estúpida descolonização de que há memória na História do Mundo e que disse numa entrevista em 1975 que os Portugueses que viviam nas ex-Colónias se deveriam mandar aos tubarões; como otelo saraiva de carvalho (este nome repugna-me desculpem tive de ir vomitar e voltei) que para além de terrorista, foi dos mais chorou aquando do enterro do saudoso Dr. Oliveira Salazar e foi aquele que elaborou as listas de pessoas a abater no Campo Pequeno, na qual o meu nome (então com 12 anos) se incluía; ou como Pinto Balsemão que tanto dinheiro de armamento tem lavado na SIC, ajudado talvez pelo José João Zoio ex-toureiro, arguido no processo da Universidade e de repente ilibado sem explicações; ou ainda como aquele grupo de Argel ou dos nove que cobardemente denunciou à PIDE/DGS o local onde se encontrava Humberto Delgado, o GRANDE General sem MEDO, para que esta o pudesse assassinar friamente; e o que dizer daquele político cuja única preocupação é o culto de imagem e que padece de uma doença do foro psicológico que com o passar dos tempos passou a ser uma minoria aceite como comunidade gay e que dá pelo nome de Paulo Portas.
Mais exemplos poderia dar do que são os políticos a quem entregamos este Querido País. Nós é que votamos nestas anormalidades. E se deixássemos de votar?
Fica a pergunta no ar.
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1 comentário:
Entendo perfeitamente, mas será que todos entendem?? mais, há muito que deixei de votar, de nada serve...
Tobias
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