quarta-feira, 30 de abril de 2008

Uma brincadeira

Esta é outra das brincadeiras que gosto de fazer.
Não foi dedicado a ninguém.
Foi apenas aproveitar títulos de canções.


PROMESSA

Já era uma aspiração antiga
E agora "já pode ser tarde",
Mas era "numa canção amiga"
Que eu te mostraria como o meu coração arde.

Essa canção seria "o barquinho da esperança"
Para te levar o meu amor.
Mas, "num olhar" de confiança,
Consegui ser eu o transportador.

Cheguei por fim ao meu destino,
Vindo da "cidade mar" com esta veia,
Para esse "canto de passagem" pequenino,
A mui nobre e sempre leal Grande Aldeia.

Mas a minha "maneira de ser"
É em tudo diferente,
É a todos bem querer,
É o "silêncio de tanta gente".

"Quero-te, choro-te,
Odeio-te, adoro-te".
Mas chorar e odiar, porquê?
Por não estares ao pé de mim, já se vê.

Mas "este quadro" singular
Em que "notícias vêm, notícias vão",
Há-de algum daí acabar,
Nem que tu digas que não.

Neste "tricot de cheiros"
Em que a saudade abarrota
Nós não somos os primeiros.
É mais antigo que "a padeirinha de Aljubarrota".

E foi "pelo fim da tarde"
Que eu enfim percebi
Porque é que o meu coração arde:
É por causa de ti.

Mas "que coisa é esta vida?"
Será o fruto do nosso desencontro?
Eu aqui te prometo, minha querida,
Está para breve "o nosso encontro".



NOTA: Entre aspas estão os títulos das canções concorrentes ao festival da canção de 1995,

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