quinta-feira, 26 de junho de 2008

Directo dos Açores

Aqui estou eu a escrever do Arquipélago mais lindo do Mundo.

O Arquipélago que tem nele a ponta mais ocidental da Europa, sim porque aqui é PORTUGAL.

Açores de seu nome, com as suas nove ilhas (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Flores e Côrvo) constitui o maior espaço marítimo à responsabilidade de um País (PORTUGAL).

As suas ilhas, de beleza impar e de per si invulgares, formam um conjunto que, turisticamente bem explorado, poderia ser o destino mais procurado no Mundo.

Até a própria actividade vulcânica, tantas vezes trazida à baila como factor do não desenvolvimento, poderia ser alvo de um turismo científico bem planeado e assistido.

A sua riqueza piscícula daria para a realização de múltiplas actividades desde a pesca desportiva ao mergulho fotográfico e também ao já mencionado turismo científico para estudo das suas mais variadas e raras espécies, enxaréu e veja (lê-se véja), por exemplo.

A sua riqueza gastronómica não tem par sendo de realçar os diversos pratos de polvo e as alcatras deliciosas e tão típicas (se a Europa não as proibir ou se a ASAE não mandar fechar os nossos restaurantes mais típicos).

A sua produção de gado bovino tem tanto valor que a Europa já mandou reduzir a produção leiteira, quando nós portugueses poderíamos estar a usofruir de produtos derivados do leite e do próprio leite a muito mais baixo custo. Temos as grandes cadeias de super e hiper-mercados a importar leite espanhol excedentário enquanto nós, os Portugueses, temos de produzir menos. É isto que ganhamos com a nossa insercão na Europa Comunitária, que ao nome só faz jus para os países mais poderosos do centro da Europa e Espanha. Por isso acho que os políticos europeus não querem fazer referendos, pois sabem que as massas são nitidamente contra esta união de Estados, veja-se o caso da Irlanda que é sintomático: o único país a referendar o Tratado de Lisboa, votou NÃO à sua ratificação. A reacção dos outros foi, não alinhas, pomos-te de parte, ou seja, ou os países da união são alinhados sem fazer ondas ou pura e simplesmente não interessam e são postos à margem pelos mais poderosos. O que me parece é que os nossos políticos teem medo de perder o dinheiro e o poleiro fáceis da Europa e por isso não põem em referendo estes assuntos. Estaríamos muito melhor fora deste grupo de mandões da Europa.

Mas continuando nos Açores. Há espaço para tudo neste Arquipélago a meio Oceano plantado. Podemos ter desde uma Base Aérea na Terceira, movimentada e que gera cinergias à sua volta, até ao sossego retemperador das quedas de água nas Flores; desde o calor subtropical de Santa Maria, até às neves do Pico; desde da actividade vulcânica significativa de São Miguel até à calma da ilha do Corvo; desde a alcatra de mero da Graciosa, ao queijo de São Jorge e ao gin do Peter's no Faial.

A diversidade que estas Ilhas representam são razão suficiente para se dizer que se o paraíso existe (duvido), uma das suas extenções chama-se Açores e está aqui, no Reino de Portugal.

Se até os cachalotes e outros mamíferos marinhos de grande e médio porte fazem destas paragens um refúgio, porque é que nós fechamos os olhos a todo este potencial?

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigada pela visita ao blog!
Adorei os Açores e quem sabe não volto um dia para conhecer as outras ilhas.